A doença do coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada por um vírus recém-descoberto. A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresentará sintomas leves a moderados e se recuperará sem tratamento especial.
COMO ELA SE ESPALHA
O vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies.
Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha COVID-19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca.
SINTOMAS MAIS COMUNS:
– Febre;
– Tosse seca;
– Cansaço;
SINTOMAS MENOS COMUNS:
– Dores e desconfortos;
– Dor de garganta;
– Diarreia;
– Conjuntivite;
– Dor de cabeça;
– Perda de paladar ou olfato;
– Erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
Principais informações
Em dezembro de 2020, algumas vacinas candidatas contra a COVID-19 receberam autorização para uso emergencial em alguns países. Estudos abrangentes sobre várias vacinas candidatas têm relatado resultados preliminares encorajadores.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou no dia 31 de dezembro de 2020 a vacina de mRNA contra a COVID-19 Comirnaty para uso emergencial, tornando esse imunizante da Pfizer/BioNTech o primeiro a receber a validação de emergência da OMS desde o início do surto.
A VACINA
Apesar de todos os apelos e negociações para que a vacina contra a covid-19 esteja disponível para todas e todos no mundo, o que temos hoje é um retrato das desigualdades globais. Enquanto 9 entre 10 pessoas de alguns dos países mais pobres do mundo ficarão sem a vacina em 2021, os países ricos garantiram três vezes mais doses do que o necessário para vacinar suas populações inteiras!
A primeira fase do plano de vacinação já chegou no Brasil e tem por alvo:
– Profissionais de saúde;
– Idosos com 75 anos ou mais;
– Pessoas acima de 60 anos que vivem em casas de repouso e asilos;
– População indígena aldeada em terras demarcadas;
– Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
QUANTIDADE DE DOSES PREOCUPA ESPECIALISTAS
Especialistas afirmaram que a quantidade disponível de doses é preocupante e alertaram para a dependência de importação dos insumos tanto para a produção da CoronaVac quanto para a vacina da AstraZeneca.
A sanitarista Bernadete Perez Coelho, vice-presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e professora da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), chamou a quantidade de doses disponíveis de “uma gota no oceano”.
O grande desafio é assegurar que todos tenham acesso à vacina o mais rápido possível.
Especialistas afirmam que apesar da vacinação é importante manter as medidas preventivas, então mantenha-se cauteloso seguindo todos os direcionamentos dados pelos institutos de saúde.